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Obra que liga Cantareira a nova bacia recebe licença e começa em fevereiro

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Informações são da Sabesp, que obteve licença ambiental para obra.
Interligação com bacia do Paraíba do Sul é principal ‘socorro’ ao sistema.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) recebeu a licença ambiental para o início das obras da interligação entre o Sistema Cantareira e a bacia do Rio Paraíba do Sul, que envia água para o estado do Rio de Janeiro. As obras estão previstas para começar no início de fevereiro.

O aviso de que a licença foi concedida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi publicado nesta sexta-feira (22) em Diário Oficial.

Trata-se da principal intervenção de socorro ao Sistema Cantareira, que abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo e saiu do “vermelho” em dezembro após mais de um ano de utilização do volume morto. O sistema agora tem 13,3% de seu volume útil preenchido – se considerado também o volume morto na capacidade total, o volume atual é de 42,6%.

A interligação será entre a represa do Jaguari, no município de Igaratá, e a de Atibainha, em Nazaré Paulista, já dentro do Sistema Cantareira.

O investimento é de R$ 555 milhões e o prazo para conclusão das obras está previsto para abril de 2017. O empreendimento conta com o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio de contrato de empréstimo firmado entre a Sabesp e a instituição financeira em junho de 2015.

Segundo o governo de São Paulo, a interligação vai dobrar a capacidade de reserva do Sistema Cantareira. Isso porque as cinco represas somadas têm capacidade para 982 milhões de metros cúbicos de água, enquanto a represa Jaguari, da Bacia do Paraíba do Sul, tem capacidade para 1,2 bilhão de metros cúbicos de água. “Nós mais do que dobramos a capacidade de reservação e ligamos duas bacias diferentes”, afirmou Alckmin em outubro, quando assinou a autorização para a obra.

Para conseguir ligar as duas represas, o governo vai fazer uma adutora e um túnel que, juntos, vão ter quase 19,6 km de extensão.

Para que a interligação fosse possível, foi necessário um acordo mediado pelo Supremo Tribunal Federal entre os governos de São Paulo, Rio e Minas, os três estados afetados pela obra. Esse acordo também prevê, quando for necessário, o bombeamento de água no sentido inverso do Sistema Cantareira para a Jaguari. Mas essa parte da obra, que vai permitir essa via de mão dupla, só deve começar em 2017, após a primeira etapa.

Fonte: G1, por Márcio Pinho, 22/Janeiro/2016.
Foto: Divulgação/Governo de São Paulo/Arquivo)

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