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Governo de São Paulo assina pacto para reconstrução do Museu da Língua Portuguesa
O governador Geraldo Alckmin assinou no fim de janeiro um convênio para a reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, firmado entre o Governo de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho e a Organização Social ID Brasil. No documento também está prevista a restauração da Estação da Luz, que sofreu danos com o incêndio do dia 21 de dezembro.
O acordo estabelece que a Fundação Roberto Marinho, que já era responsável pela implementação original do museu, em 2006, estará responsável pela execução das obras de reconstrução, restauro e reinstalação do museu. Com a colaboração da Secretaria da Cultura e do Estado e da ID Brasil – responsável pelo gerenciamento do museu -, a Fundação também deverá fazer revisões museográficas.
O projeto é baseado naquele de 2006, com alguns ajustes para a atualização. A exposição original está totalmente preservada em um datacenter, já que é baseada em recursos de multimídia, e será aprimorada. “Toda parte interna do museu estava digitalizada, então foi preservada, mas nós temos que reconstruir o prédio”, afirmou o governador de São Paulo.
As obras de restauro devem ser alavancadas com a indenização do seguro, já que a apólice que o edifício tinha contra incêndio correspondia a R$ 45 milhões. A seguradora está analisando o seu valor final e, além disso, a Secretaria da Cultura articulará patrocinadores para apoiar a reconstrução do espaço.
Menos de 48 horas após o incêndio, iniciaram-se serviços emergenciais, especialmente para a liberação das quatro plataformas da Estação da Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). As paredes do terceiro pavimento também foram escoradas para garantir a estabilidade necessária à passagem de trens e à segurança dos passageiros na área de embarque.
Segundo o governo, durante os 30 dias depois do incêndio foi realizada a retirada de entulhos e limpeza das lajes, e foi apresentado o projeto de sobreteto, que deverá cobrir o imóvel temporariamente e protegê-lo da infiltração de água da chuva.
Também há a informação de que o museu fará exposições itinerantes pelo interior, já que o seu acervo está preservado no formato digital.
Histórico
O edifício, que compõe um complexo do século 19 também formado pela Estação Luz da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), foi concebido em espaços de 4.333 m² antes ocupados pelos escritórios administrativos da estação multimodal com projeto arquitetônico de Pedro e Paulo Mendes da Rocha, e inaugurado em março de 2006 pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e a Fundação Roberto Marinho.
A um custo de R$ 37 milhões, o projeto de restauro conseguiu criar espaços para receber a mais alta tecnologia em um edifício centenário, símbolo da industrialização paulistana e tombado pelo patrimônio histórico nacional. Respeitando integralmente a fisionomia externa da construção, os arquitetos dotaram o prédio de infraestrutura moderna com computadores, sistema de ar-condicionado e elevadores, seguindo um novo conceito, totalmente virtual, e empregando formas diferenciadas de comunicação com o público.
O projeto contemplou ainda a restauração de 4.230 m² de fachada, 2.550 m² de cobertura, 178 esquadrias, 400 elementos artísticos, como rosáceas, folhas de acanto, balaústres e pináculos e a caixa do grande relógio.
Um dos principais desafios enfrentados pela dupla na concepção do projeto foi a separação dos acessos da estação e do museu, que tem 14 metros de largura e 120 metros de comprimento. Para isso, foram criadas entradas dispostas nas extremidades leste e oeste do edifício, que receberam coberturas de cristal semelhantes às empregadas por Paulo Mendes da Rocha na intervenção feita na Pinacoteca do Estado.
Além de galerias para exposições permanentes e temporárias, escritórios, salas multimídia e camarins, o museu abriga um auditório multiuso com capacidade para 166 lugares.
Fonte: PiniWeb, por Luísa Cortés, 3/Fevereiro/2016.
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